“...ρσr dєntrσ υмα ρєrѕσnαlidαdє мinhα, ρσr fσrα υм cσncєitσ ѕєυ!"

Bonito é gostar da vida e viver do sonho.
Bonito é ser realista sem ser cruel,
é acreditar na beleza de todas as coisas.
Bonito é a gente continuar sendo gente em quaisquer situações.
Bonito é você ser você.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Benditos os que conseguem se deixar em paz. 

Os que não se cobram por não terem cumprido suas resoluções,
 
que não se culpam por terem falhado, não se torturam por terem sido 

contraditórios,

não se punem por não terem sido perfeitos.

Apenas fazem o melhor que podem.

Se é para ser mestre em alguma coisa,então que sejamos mestres em nos
 
libertar da patrulha do pensamento.

De querer se adequar à soci...edade e ao mesmo tempo ser livre.

Adequação e liberdade simultaneamente?

É uma senhora ambição.

Demanda a energia de uma usina. 

Para que se consumir tanto?

A vida não é um questionário de Proust.

Você não precisa ter que responder ao mundo quais são suas qualidades, 

sua cor preferida,seu prato favorito,que bicho seria. 

Que mania de se autoconhecer.
 
Chega de se autoconhecer. 

Você é o que é, um imperfeito bem-intencionado e que muda de opinião 

sem a menor culpa.

Ser feliz por nada talvez seja isso.

sábado, 8 de outubro de 2011


Chico é uma usina de emoções.


Sutilmente nos envolve com palavras e sensações que possuem sentido absoluto aos que amam e seguem as regras naturais do amor

PROPAGANDA DO AMOR OU AMOR DE PROPAGANDA


"Há casais contra qualquer ostentação. Não realizam propaganda do seu amor. Não narram vantagens, não se elogiam em público, não descrevem o que ele ou ela preparou de especial na noite anterior, não geram ciúme, muito menos inveja entre os amigos. Não se derramam em abraços de aeroporto em cada esquina.
São os casais ideais, certo? Talvez durem para sempre, o que não traduz perfeição.
Não há como ser feliz sem merchandising do que se está vivendo. Sem morder a língua. Sem fofoca. Sem contar um pouco mais. É pensar e divulgar.


O amor é público, desde quando se estendeu a mão pela primeira vez com muito nervosismo para andar na rua com ela.

Não existe como disfarçar. Sensibilidade controlada é indiferença.
Um dos graves traumas afetivos é a falta de amor pelo amor.
Os pares se amam, mas estão descontentes por amar. Não desejavam estar amando. É um amor contrariado, um amor dissidente. Como uma maldição: Por que foi acontecer comigo logo agora?
É como se a companhia não fosse apropriada. Ou que não devia ter surgido naquele momento, é bem capaz de atrapalhar os negócios ou a vontade de viajar e de ser livre. Ou porque é diferente e não responde automaticamente. Perderemos tempo, perderemos a agilidade que tanto nos caracterizava.
Não se enxergam abençoados, e sim traídos pelo destino. Não tratam de alardear seu relacionamento como um feriado de sol. Por receio ou insegurança, não se orgulham da companhia. Nunca falarão: estou com quem sonhei, é perfeito para mim.Não identificam que já têm o mais complicado, que o restante é simples: um cartão, um torpedo, uma cartinha, uma lembrança, um prato predileto, um capricho, um colo.
Amam ao mesmo tempo em que odeiam. Amam ser, odeiam estar. Por aquilo que a convivência exige, pelo mal-estar de uma conversa truncada, pelo ciúme passivo e sempre existente, pela necessidade de telefonar e de se apaziguar, pela dependência ruidosa e ávida.
Quem ama alguém, mas odeia o amor não terá paciência. Entrará num clima de cobrança permanente, de suspeita irremediável. Conhece como o par fica irritado e trata de testar os limites. Não agrada para criar contrariedade e arrecadar sinais do fim. Quer se livrar do amor, não do outro, mas o amor está no outro que acaba pagando a conta.
Não consegue se separar, tampouco se entrega verdadeiramente.

Quando está em paz, enlouquece. Quando está estressado, age com distração e depois reclama da cobrança. Ou cobra a cobrança. Ou antecipa a cobrança que não viria. A briga está condicionada a uma postura catastrófica. Mobilizado a provar que não tem mais jeito. Em vez de elogiar, reclama. Em vez de se declarar, ironiza. Em vez de confiar, pragueja.
A mulher pode amá-lo, o homem pode amá-la, só que ambos não amam o próprio sentimento. Cada um não se ama por amar. Não basta amá-la, tem que se amar por amá-la. Não basta amá-lo, tem que se amar por amá-lo.
Mas a reflexão não termina por aqui. Caso contraiu piedade do que não ama o amor, há ainda um tipo mais terrível: aquele que ama o amor, mas não ama seu parceiro. Ama seu modo de amar e não aceita mais nada. Faz o amor de propaganda, que é o contrário de fazer propaganda do amor. Experimenta um delírio romântico. Tudo o que o outro oferece não é do jeito conhecido, portanto não serve. Alimenta uma insatisfação constante, autoritária, como um diretor que recusa o improviso de seus atores e manda repetir a cena. Não reconhece os gestos mais naturais e singelos. Sufoca o que vive de fato pela pressa de um cartão-postal. Funciona na base do escândalo: da serenata na janela, da Kombi do aniversário, dos presentes imensos e das provas vistosas. Será insaciável, pressionando para receber o que somente ele imaginou (e nunca confessou).
É um desalmado da privacidade, um amante genérico, porque ama demais a si para amar quem quer que seja

quinta-feira, 31 de março de 2011

Ser Adulto...

Sempre acho que namoro, casamento, romance tem começo, meio e fim. Como tudo na vida. Detesto quando escuto aquela conversa:
- ‘Ah, terminei o namoro… ‘
- ‘Nossa, quanto tempo?’
- ‘Cinco anos… Mas não deu certo… Acabou’
- É, não deu…?
Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou.
E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.
Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.
Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, 

como cobrar cem por cento do outro.
E não temos esta coisa completa.
Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama.
Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ela é malhada, mas não é sensível.
Tudo nós não temos.
Perceba qual o aspecto que é mais importante e invista nele.
Pele é um bicho traiçoeiro.
Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia.
E as vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona…
Acho que o beijo é importante…e se o beijo bate…se joga…senão bate…mais um Martini, 

por favor…e vá dar uma volta.
Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra.
O outro tem o direito de não te querer.
Não lute, não ligue, não dê pití.
Se a pessoa tá com dúvida, problema dela, cabe a você esperar ou não.
Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto.Ele titubeia, tem dúvidas e medos 

mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta.
Nada de drama.
Que graça tem alguém do seu lado sob chantagem, gravidez, dinheiro, recessão de família?
O legal é alguém que está com você por você.
E vice versa.
Não fique com alguém por dó também.
Ou por medo da solidão.
Nascemos sós. Morremos sós. Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado.
E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.
Tem gente que pula de um romance para o outro.
Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?
Gostar dói.
Você muitas vezes vai ter raiva, ciúmes, ódio, frustração.
Faz parte. Você namora um outro ser, um outro mundo e um outro universo.
E nem sempre as coisas saem como você quer…
A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.
Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta.
Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.
Na vida e no amor, não temos garantias.
E nem todo sexo bom é para namorar.
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar.
Nem todo beijo é para romancear.
Nem todo sexo bom é para descartar. Ou se apaixonar. Ou se culpar.
Enfim… Quem disse que ser adulto é fácil?


domingo, 6 de março de 2011

... ANTES DE SER MÃE

Antes de ser mãe eu fazia e comia os alimentos ainda quentes.
Eu não tinha roupas manchadas.
Eu tinha calmas conversas ao telefone.
Antes de ser mãe eu dormia o quanto eu queria e nunca me preocupava com a hora de ir para a cama.
Eu não me esquecia de escovar os cabelos e os dentes.
Antes de ser mãe eu limpava minha casa todo dia.
Eu não tropeçava em brinquedos nem pensava em canções de ninar.Antes de ser mãe eu não me preocupava se minhas plantas eram venenosas ou não.Imunizacões e vacinas eram coisas em que eu não pensava.Antes de ser mãe ninguém vomitou nem fez xixi em mim, nem me beliscou semnenhum cuidado, com dedinhos de unhas finas.Antes de ser mãe eu tinha controle sobre a minha mente, meus pensamentos,
meu corpo e meus sentimentos.
… eu dormia a noite toda…
Antes de ser mãe eu nunca tive que segurar uma criança chorando para que médicos pudessem fazer testes ou aplicar injeções.
Eu nunca chorei olhando pequeninos olhos que choravam.
Eu nunca fiquei gloriosamente feliz com uma simples risadinha.
Eu nunca fiquei sentada horas e horas olhando um bebê dormindo. 
Antes de ser mãe eu nunca segurei uma criança por não querer afastar meu corpo do dela.Eu nunca senti meu coração se despedaçar
quando não pude estancar uma dor.
Eu nunca imaginei que uma coisinha tão pequenina pudesse
mudar tanto a minha vida.
Eu nunca imaginei que pudesse amar alguém tanto assim.
…e não sabia que adoraria ser mãe,quer dizer eu sabia,mais nao imaginava que fosse tão mágico SER MÃE! 
Antes de ser mãe eu não conhecia a sensação de ter meu coração fora do meu próprio corpo,isso é inesplicavel!
Eu não conhecia a felicidade de alimentar um bebê faminto.
Eu não conhecia esse laço que existe entre a mãe e a sua criança.
Eu não imaginava que algo tão pequenino pudesse fazer-me sentir tão
importante.
Antes de ser mãe eu nunca me levantei à noite a cada 10 minutos para me
certificar de que tudo estava bem.rs
Nunca pude imaginar o calor, a alegria, o amor, a dor e a satisfacão de ser
uma mãe.
Eu não sabia que era capaz de ter sentimentos tão fortes.
Por tudo e, apesar de tudo, obrigada, DEUS, por eu ser agora um alguém tão frágil e tão forte ao mesmo tempo.
OBRIGADA DEUS POR ME FAZER A MÃE DA RAQUEL!”

quarta-feira, 2 de março de 2011

Fórmula de Bháskara do Casamento.

Carlinhos descobriu a Fórmula de Bháskara do casamento. A resposta resolveria mais do que terapia, do que dança de salão, do que compras num shopping. E não traria custo. Desejou patentear o cálculo, mas não queria lucrar com uma ideia tão pura.
Estava na cara e ninguém teve a coragem de dizer. O óbvio é para os corajosos.
A receita transformaria a convivência numa eterna lua-de-mel. Eis o achado:
Anotar na agenda os compromissos de beleza da esposa.
Traria o alívio depois de vinte anos sendo cobrado por não acertar o que havia de diferente em Consuelo. Só não errava a depilação, o que, convenhamos, não merece elogio.
Teve o estalo quando assistia Caxias e São José, semifinal do Campeonato Gaúcho.

“Quem não consegue observar que aprenda a lembrar.”

A frase surgiu em sua cabeça do nada, não poderia ter sido o locutor. Ele se reconheceu absurdamente inteligente, a ponto de criar outra teoria: quanto pior o jogo, melhor o pensamento.Com o método em prática, seria eleito o marido do ano. Perguntaria de manhã o que ela 
programou durante o dia e repassaria tudo ao iPhone: manicure/pedicure/sobrancelhas/cabelos. De noite, usaria a informação privilegiada a seu favor, como se não fosse importante. Todo homem perfeito é, no fundo, uma secretária.
Na cama, tomou a mão dela e disse:

— Que unhas caprichadas, ótima a cor.
— Como você percebeu?
— Não precisa muito, é apenas reparar.
(Quando o homem se diminui é que está se sentindo o máximo.)

No jantar, acariciou a franja dela e disse:

— É uma diferença uma sobrancelha bem feita. Abre o rosto.
— Mesmo? Eu arrumei hoje, incrível que tenha notado.
— Como que não? Olho tudo em você.

(Quando o homem se engrandece é que está enganando).

As observações renderam um aumento de 30% na vida sexual e redução em 50% das implicâncias dentro do carro.

Os dois já programavam viagem para Bariloche; experimentavam, de novo, aquela atenção integral de apaixonados.
Mas Carlinhos acabou traído pela casualidade. Consuelo avisou, logo cedo, que não sobraria tempo para almoçar: “O cabeleireiro tem somente horário ao meio-dia”.

Festivo, registrou em sua plataforma implacável: corte de cabelo!

Enfrentaria o grande exame clínico do amor. Ao voltar do trabalho, encontrou sua mulher no sofá assistindo televisão.

Olhou uma, duas, três vezes, e gritou:

— Que linda!
— O quê?, ela ficou assustada.
— Maravilhosa! Dez anos mais jovem!
— O quê? , ela entrou em aflição.
— Seu cabelo, o chanel perfeito!
— Eu não cortei.

Carlinhos jurava que uma mulher nunca desmarcaria o cabeleireiro. Seria capaz de abandonar noivo no altar, de jeito nenhum deixar cabeleireiro esperando. Não contava com essa infidelidade. Suspirou. Não existiam mais papéis fixos no mundo, nem dentro de casa.rs


Crônica publicada no site Vida Breve

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

O contrário de bonito é feio, de rico é pobre, de preto é branco, isso se aprende antes de entrar na escola. Se você fizer uma enquete entre as crianças, ouvirá também que o contrário do amor é o ódio. Elas estão erradas. Faça uma enquete entre adultos e descubra a resposta certa: o contrário do amor não é o ódio, é a indiferença.
O que seria preferível, que a pessoa que você ama passasse a lhe odiar, ou que lhe fosse totalmente indiferente? Que perdesse o sono imaginando maneiras de fazer você se dar mal ou que dormisse feito um anjo a noite inteira, esquecido por completo da sua existência? O ódio é também uma maneira de se estar com alguém. Já a indiferença não aceita declarações ou reclamações: seu nome não consta mais do cadastro.
Para odiar alguém, precisamos reconhecer que esse alguém existe e que nos provoca sensações, por piores que sejam. Para odiar alguém, precisamos de um coração, ainda que frio, e raciocínio, ainda que doente. Para odiar alguém gastamos energia, neurônios e tempo. Odiar nos dá fios brancos no cabelo, rugas pela face e angústia no peito. Para odiar, necessitamos do objeto do ódio, necessitamos dele nem que seja para dedicar-lhe nosso rancor, nossa ira, nossa pouca sabedoria para entendê-lo e pouco humor para aturá-lo. O ódio, se tivesse uma cor, seria vermelho, tal qual a cor do amor.
Já para sermos indiferentes a alguém, precisamos do quê? De coisa alguma. A pessoa em questão pode saltar de bung-jump, assistir aula de fraque, ganhar um Oscar ou uma prisão perpétua, estamos nem aí. Não julgamos seus atos, não observamos seus modos, não testemunhamos sua existência. Ela não nos exige olhos, boca, coração, cérebro: nosso corpo ignora sua presença, e muito menos se dá conta de sua ausência. Não temos o número do telefone das pessoas para quem não ligamos. A indiferença, se tivesse uma cor, seria cor da água, cor do ar, cor de nada.
Uma criança nunca experimentou essa sensação: ou ela é muito amada, ou criticada pelo que apronta. Uma criança está sempre em uma das pontas da gangorra, adoração ou queixas, mas nunca é ignorada. Só bem mais tarde, quando necessitar de uma atenção que não seja materna ou paterna, é que descobrirá que o amor e o ódio habitam o mesmo universo, enquanto que a indiferença é um exílio no deserto.
Martha Medeiros

O QUE SOMOS ...

Não tenho nada
Mas tudo que quero
Se faz presente
Aquecendo minha alma
Alimentando meu dia
Mesmo que meus bolsos
Continuem,
às vezes vazios...
ou sempre cheios (quiçá sempre!! hehehe)
Meus amores se perdem
Em meio há multidão
Alguns dividem sonhos
Outros apenas deixam
O amargo sabor da desilusão
Sempre me entrego inteira
Sem mirar o abandono.
Sofro... com o coração mudo
Espero o tempo amenizar a dor
Se perdôo ou não...
Não paro para analisar
Só não me deixo despencar
No precípicio, que a mente
Cria, para suicidar a alma.
E assim passo os dias
No calendário do meu viver
Uns são desérticos, silenciosos
Outros, imperam ruídos de espectros
Alguns explodem em luz e cores
Mas, todos tem momentos de paz
Pra renovar a alma!
Apenas me deixo viajar
Neste comboio pela vida
Onde episódios correm soltos
Por corredores, ora sombrios
Ora iluminados...
Deixando rastros invisíveis
Aos olhos de meros mortais!